segunda-feira, 24 de maio de 2010

Gripe A

Vacinação:

Campanha de Vacinação - Ponto de situação em 5 de Janeiro de 2010 - PDF - 24 Kb.
Circular Informativa n.º 48/DSPCD, de 18/12/2009 - PDF - 93 Kb - Vacinação de dadores de sangue no âmbito da campanha de vacinação contra infecção pelo vírus da gripe pandémica (H1N1) 2009
Circular Normativa n.º 21/DSPCD, de 17/12/2009 - PDF - 296 Kb - Vacinação do Grupo C - Campanha de vacinação contra infecção pelo vírus da gripe pandémica (H1N1) 2009
Declaração médica tipo para vacinação com a vacina pandémica - PDF - 31 Kb - Actualizada a 15/12/2009
Nova orientação técnica, técnicos de saúde e assistentes em regime livre (privado) - vacinação contra a infecção pelo vírus - PDF - 38 Kb
Comunicado n.º 16 - 26/11/2009 11h00, Campanha de vacinação - PDF - 25 Kb
Circular Normativa n.º 19/DSPCD de 23/11/2009 da Direcção-Geral da Saúde - Número de doses da vacina Pandemrix® - Actualização – PDF – 169 Kb
Circular Normativa N.º 17A/DSPCD de 13/11/09 da Direcção-Geral da Saúde - Campanha de vacinação contra a infecção pelo vírus da gripe pandémica (H1N1) 2009 - PDF - 519 Kb
Informação para profissionais de saúde em regime privado - PDF - 91 Kb
Nota Informativa de 22/10/09, do Infarmed - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, IP - PDF - 74 Kb
Vacinação de trabalhadores com vacina pandémica - PDF - 96 Kb
Grupos alvo para vacinação por ordem de prioridades - PDF - 96 KbCritérios de inclusão nos grupos prioritários para vacinação no âmbito da pandemia por vírus da gripe A (H1N1) 2009 (Grupo A ou Grupo B ou Grupo C), tendo em atenção o risco para complicações pós-infecção, o desempenho de funções essenciais e a disponibilidade de vacinas

segunda-feira, 17 de maio de 2010

pinguins imperadores


PINGUIM-IMPERADOR: MARCHA PARA A EXTINÇÃO
Pinguim-imperador corre o risco de não sobreviver aos efeitos do aquecimento global, alerta estudo. Derretimento da camada de gelo do oceano Antártico pode reduzir drasticamente as populações de pinguins-imperadores até 2100 Marcha para a extinçãoO derretimento da camada de gelo do oceano Antártico pode reduzir drasticamente as populações de pinguins-imperadores até 2100 (foto: Samuel Blanc).Os ursos-polares acabam de ganhar um companheiro na incômoda posição de espécie ameaçada de extinção pelo aquecimento global. A maior das espécies de pinguim desaparecerá até o fim deste século se os bancos de gelo do oceano Antártico, ambiente fundamental para sua reprodução, derreterem como preveem os modelos climáticos.A conclusão é de uma pesquisa franco-americana que analisou dez modelos diferentes do Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC) com previsões para o clima deste século e para a extensão dos bancos de gelo na área habitada pelo pinguim-imperador. Os resultados do estudo foram publicados esta semana na revista PNAS.Endêmico da região polar antártica, o pinguim-imperador (Aptenodytes forsteri) é bastante conhecido do público por estrelar filmes como A marcha dos pinguins e Happy feet. Agora, ele passa a integrar a lista da fauna carismática que deve pagar a conta pelo aumento da temperatura. A espécie mais conhecida desse grupo talvez seja o urso-polar, endêmico da região ártica, no outro polo do planeta.Os cientistas que analisaram os modelos do IPCC mostraram que todos eles levam a uma altíssima probabilidade de extinção dos pinguins-imperadores: a expectativa é que a população reduza de 6 mil para 400 casais de pinguins até 2100, um declínio de 93%.Os pinguins-imperadores dependem da fina camada de gelo que se forma sobre o oceano Antártico para se reproduzir e se alimentar. As colônias são formadas nesses bancos de gelo, para que os pinguins possam realizar viagens ao mar aberto em busca de alimentos durante o período de incubação dos ovos e de criação dos filhotes.Adaptação é única saídaOs autores acreditam que a diminuição dessa cobertura de gelo prejudicará o processo reprodutivo e afetará a dinâmica da vida dessa espécie. A única saída para o pinguim-imperador seria uma adaptação rápida ao novo cenário climático, o que envolve alterações nos seus estágios de desenvolvimento.“Essa adaptação seria difícil, porque o pinguim-imperador é uma espécie de vida relativamente longa, enquanto o clima está mudando muito rapidamente”, diz à CH On-line o biólogo Hal Caswell, do Instituto Oceanográfico de Woods Hole (Estados Unidos), um dos autores do artigo. Os pinguins provavelmente teriam que mudar a época de chegada à colônia e o período de incubação dos ovos, em resposta às mudanças climáticas que tornam as estações mais quentes.Caswell lembra que a extinção dos pinguins-imperadores não será é um efeito isolado do aquecimento global e trará consequências para todo o ambiente. “As mudanças climáticas não afetarão somente espécies, mas ecossistemas inteiros”, alerta. “Entender esses efeitos é um desafio prioritário para ecólogos de todo o mundo.”

segunda-feira, 10 de maio de 2010

o vulcão de cinzas

Ontem, voltaram a afectar as operações das companhias de aviação, obrigando ao cancelamento de 300 voos na Europa. Em Portugal, foram suprimidas 11 ligações. Todas no aeroporto de Faro. E é previsível que o Eyjafjallajökull continue a perturbar as viagens.Irlanda, Escócia e Reino Unido foram os países afectados ontem por uma nova nuvem de cinzas, que obrigou ao cancelamento dos voos que operavam a menos de 20.000 pés de altitude. No total, foram afectadas 300 ligações na Europa, de acordo com o Eurocontrol, organismo responsável pela segurança aérea.As restrições ao tráfego aéreo (que, no caso da Irlanda, se limitou ao período da manhã e, no do Reino Unido, durou até às 18h) também tiveram consequências sobre as operações nos aeroportos nacionais. A gestora aeroportuária ANA registou 11 cancelamentos, todos no aeroporto de Faro. Os voos, que pertenciam às companhias de aviação low-cost Aer Lingus, Easyjet e Ryanair, tinham como origem e destino a Irlanda e o Reino Unido. A nova nuvem, com uma densidade muito menor do que a que se formou em Abril, deverá afastar-se para sul, sendo que as previsões apontam para uma aproximação ao espaço aéreo português. Contactado pela Lusa, o Instituto de Meteorologia confirmou esta deslocação, muito embora a nuvem deva permanecer "sempre em região oceânica" e "abaixo dos seis mil metros de altitude".No resto da Europa, é previsível que pelo menos a Irlanda continue a ser afectada nos próximos dias e, esporadicamente, no período do Verão. Não há, no entanto, receio de que as perturbações atinjam as proporções sentidas em meados de Abril, quando as cinzas do vulcão islandês obrigaram ao encerramento de 75 por cento do espaço aéreo europeu.Ainda assim, a Comissão Europeia já anunciou a criação de uma célula de crise para prevenir os impactos destes fenómenos, definindo cinco áreas prioritárias, nas quais se inclui a rápida criação do céu único europeu, melhorias na gestão do risco e uma maior articulação entre os vários meios de transporte.Os seis dias de bloqueio que se seguiram à erupção causaram prejuízos totais de 2,6 mil milhões de euros, tendo abalado, sobretudo, as transportadoras aéreas. Foram cancelados 100.000 voos e mais de dez milhões de passageiros ficaram em terra. Em Portugal, calculam-se perdas superiores a 16,5 milhões de euros.